Galardoados com o Nobel da Economia foram anunciados esta segunda-feira. Este foi o último Prémio Nobel atribuído este ano.
Daron Acemoglu, Simon Johnson e James A. Robinson são os vencedores do Prémio Nobel da Economia, pelos "estudos sobre como as instituições são formadas e afetam a prosperidade", anunciou a academia sueca.
“As sociedades com um Estado de direito deficiente e instituições que exploram a população não geram crescimento nem mudanças para melhor. A investigação dos laureados ajuda-nos a compreender porquê”, acrescentou a academia.
Os economistas analisaram, em particular, as instituições criadas pelas potências coloniais europeias.
Nas zonas onde os sistemas eram inclusivos, os economistas premiados argumentam que isso gerou prosperidade. Por outro lado, sugerem que as instituições que extraem recursos para benefício dos colonizadores resultaram num baixo crescimento económico.
Acemoglu e Johnson trabalham no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e Robinson está a conduzir a sua investigação na Universidade de Chicago.
O anúncio da atribuição do Prémio Nobel da Economia foi feito esta segunda-feira, em Estocolmo, e encerra a temporada de prémios deste ano. Na semana ada, foram atribuídos os Prémios Nobel de 2024 para medicina, física, química, literatura e paz.
Os anteriores galardoados com o Prémio Nobel da Economia incluem Claudia Goldin, Ben Bernanke, Douglas Diamond e Philip Dybvig.
O economista americano Milton Friedman foi outro vencedor notável, tendo recebido o prémio em 1976 pelo seu trabalho sobre o monetarismo. Esta teoria defende que o controlo da oferta total de moeda numa economia é a principal forma de garantir um crescimento estável.
Ao contrário dos outros cinco prémios, o prémio de economia não foi instituído por Alfred Nobel no seu testamento de 1895. Em vez disso, o prémio foi instituído em 1969 pelo banco central da Suécia, em memória do inventor sueco.