{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2017/12/22/siria-o-longo-caminho-da-justica-depois-da-tortura" }, "headline": "S\u00edria: o longo caminho da justi\u00e7a depois da tortura", "description": "Sobreviventes de atos de tortura impressionantes procuram na Europa a justi\u00e7a que cabe aos torturadores", "articleBody": "O conflito s\u00edrio vai em seis anos de crise, com avan\u00e7os e recuos que se traduzem em negocia\u00e7\u00f5es de paz falhadas e uma instabilidade constante no terreno. A guerra na S\u00edria j\u00e1 colheu mais de meio milh\u00e3o de vidas e deslocou milh\u00f5es de pessoas, dentro e fora da S\u00edria. O programa Insiders dedica esta edi\u00e7\u00e3o a um dos aspetos menos falados do conflito: a pr\u00e1tica generalizada de tortura na S\u00edria, tamb\u00e9m em civis, acontece em pris\u00f5es governamentais e tamb\u00e9m \u00e0s m\u00e3os dos rebeldes, com a Amnistia Internacional a cifrar em 20 mil os mortos sob cust\u00f3dia do governo e a dar como desaparecidas cerca de 75 mil pessoas depois de terem sido alvo da interven\u00e7\u00e3o das for\u00e7as de seguran\u00e7a. Does the path to #justice run through Europe for Syrian #torture victims? euronews travelled to to find out. Full-length report out soon pic.twitter.com/meWCgNLfx2\u2014 Euronews Insiders (euronewsinsidrs) 20 de dezembro de 2017 Para aqueles que sobreviveram e conseguiram fugir da S\u00edria, h\u00e1 uma esperan\u00e7a que se traduz num termo t\u00e9cnico, \u2013 \u201cjurisdi\u00e7\u00e3o universal\u201d \u2013 definido pelas Na\u00e7\u00f5es Unidas como um princ\u00edpio legal que permite ou requer a um Estado procedimentos criminais respeitantes a determinados crimes, independentemente do local onde o crime tomou lugar e da nacionalidade do autor do crime ou da v\u00edtima. Assim, as v\u00edtimas s\u00edrias de tortura podem apresentar queixa criminal fora do pa\u00eds, em cerca de 20 pa\u00edses em todo o mundo, incluindo alguns na Europa.Isto quer dizer que um tribunal alem\u00e3o, por exemplo, pode processar um autor s\u00edrio de crimes de guerra. Here\u2019s what nadimhoury from hrw has to say on the scope and magnitude of torture in Syria. Full interview by SophieClaudetout soon on euronews pic.twitter.com/mtRhlvolic\u2014 H\u00e9l\u00e8ne Parson (@HeleneParson) 20 de dezembro de 2017 Em entrevista a Sophie Claudet, Nadim Houry, especialista em direitos humanos da Humans Rights Watch, deixa claras as limita\u00e7\u00f5es e, ao mesmo tempo, a necessidade de ativa\u00e7\u00e3o destes mecanismos supranacionais para que um sistema mais eficaz possa ser uma realidade futura. Impunity time is over, Syrian #HumanRights lawyer anwaralbounni tells euronewsinsidrs ECCHRBerlin before taking his plane to Brussels: Without #Justice4Syria there is no #Syria he says. No country in the world can be rebuilt without justice he tells euronews pic.twitter.com/FK2WYLDIEn\u2014 Hans von der Brelie (@euronewsreport) 15 de dezembro de 2017 Por outro lado, o rep\u00f3rter do Insiders, Hans Von der Brelie, foi precisamente \u00e0 Alemanha, onde esteve com sobreviventes s\u00edrios de tortura que a\u00ed procuram justi\u00e7a. Os testemunhos na primeira pessoa impressionam pelas t\u00e9cnicas de tortura a que foram sujeitas, tal como impressiona a persist\u00eancia destas v\u00edtimas na prossecu\u00e7\u00e3o de justi\u00e7a, ao recolher dados, ind\u00edcios e provas e elaborar uma lista com nomes que identificam como torturadores.", "dateCreated": "2017-12-22T12:32:50+01:00", "dateModified": "2017-12-22T12:32:50+01:00", "datePublished": "2017-12-22T12:32:50+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F416133%2F1440x810_416133.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Sobreviventes de atos de tortura impressionantes procuram na Europa a justi\u00e7a que cabe aos torturadores", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F416133%2F432x243_416133.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Von der Brelie", "givenName": "Hans", "name": "Hans Von der Brelie", "url": "/perfis/247", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@euronewsreport", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Magazines europ\u00e9ens" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "S\u00e9rie: a minha Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }

Síria: o longo caminho da justiça depois da tortura

Síria: o longo caminho da justiça depois da tortura
Direitos de autor 
De Hans von der Brelie
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Sobreviventes de atos de tortura impressionantes procuram na Europa a justiça que cabe aos torturadores

O conflito sírio vai em seis anos de crise, com avanços e recuos que se traduzem em negociações de paz falhadas e uma instabilidade constante no terreno. A guerra na Síria já colheu mais de meio milhão de vidas e deslocou milhões de pessoas, dentro e fora da Síria.

O programa Insiders dedica esta edição a um dos aspetos menos falados do conflito: a prática generalizada de tortura na Síria, também em civis, acontece em prisões governamentais e também às mãos dos rebeldes, com a Amnistia Internacional a cifrar em 20 mil os mortos sob custódia do governo e a dar como desaparecidas cerca de 75 mil pessoas depois de terem sido alvo da intervenção das forças de segurança.

Does the path to #justice run through Europe for Syrian #torture victims? euronews</a> travelled to to find out. Full-length report out soon <a href="https://t.co/meWCgNLfx2">pic.twitter.com/meWCgNLfx2</a></p>— Euronews Insiders (euronewsinsidrs) 20 de dezembro de 2017

Para aqueles que sobreviveram e conseguiram fugir da Síria, há uma esperança que se traduz num termo técnico, – “jurisdição universal” – definido pelas Nações Unidas como um princípio legal que permite ou requer a um Estado procedimentos criminais respeitantes a determinados crimes, independentemente do local onde o crime tomou lugar e da nacionalidade do autor do crime ou da vítima.

Assim, as vítimas sírias de tortura podem apresentar queixa criminal fora do país, em cerca de 20 países em todo o mundo, incluindo alguns na Europa.
Isto quer dizer que um tribunal alemão, por exemplo, pode processar um autor sírio de crimes de guerra.

Here’s what nadimhoury</a> from <a href="https://twitter.com/hrw?ref_src=twsrc%5Etfw">hrw has to say on the scope and magnitude of torture in Syria. Full interview by SophieClaudet</a><br>out soon on <a href="https://twitter.com/euronews?ref_src=twsrc%5Etfw">euronewspic.twitter.com/mtRhlvolic

— Hélène Parson (@HeleneParson) 20 de dezembro de 2017

Em entrevista a Sophie Claudet, Nadim Houry, especialista em direitos humanos da Humans Rights Watch, deixa claras as limitações e, ao mesmo tempo, a necessidade de ativação destes mecanismos supranacionais para que um sistema mais eficaz possa ser uma realidade futura.

Impunity time is over, Syrian #HumanRights lawyer anwaralbounni</a> tells <a href="https://twitter.com/euronewsinsidrs?ref_src=twsrc%5Etfw">euronewsinsidrsECCHRBerlin</a> before taking his plane to Brussels: Without <a href="https://twitter.com/hashtag/Justice4Syria?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#Justice4Syria</a> there is no <a href="https://twitter.com/hashtag/Syria?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#Syria</a> he says. No country in the world can be rebuilt without justice he tells <a href="https://twitter.com/euronews?ref_src=twsrc%5Etfw">euronewspic.twitter.com/FK2WYLDIEn

— Hans von der Brelie (@euronewsreport) 15 de dezembro de 2017

Por outro lado, o repórter do Insiders, Hans Von der Brelie, foi precisamente à Alemanha, onde esteve com sobreviventes sírios de tortura que aí procuram justiça. Os testemunhos na primeira pessoa impressionam pelas técnicas de tortura a que foram sujeitas, tal como impressiona a persistência destas vítimas na prossecução de justiça, ao recolher dados, indícios e provas e elaborar uma lista com nomes que identificam como torturadores.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Tortura na Síria: a luta através da jurisdição

Síria: Tortura na primeira pessoa

França depois dos atentados de 2015