Orientações de vacinação surgem numa altura em que vários países enfrentam um aumento dos casos de sarampo, incluindo países da Europa.
As autoridades sanitárias dos Estados Unidos alteraram as recomendações acerca do sarampo para os viajantes internacionais, afirmando que todos devem ser vacinadas contra o vírus independentemente do local para onde vão.
Antes os residentes nos Estados Unidos já recebiam a recomendação para se vacinarem contra o sarampo, a papeira e a rubéola, com os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças do país (CDC) a sublinhar a importância da vacinação para os viajantes que se deslocavam a países com surtos.
Na semana ada, os CDC alteraram as recomendações e aram a pedir a vacinação dos viajantes que se deslocam a todos os outros países.
Ashley Darcy-Mahoney, investigadora da escola de enfermagem da Universidade George Washington, nos Estados Unidos, considerou a atualização significativa.
No mês ado, um surto no Colorado teve origem num voo internacional que aterrou em Denver, observou. A investigadora diz que a alteração das recomendações de viagem reflete o reconhecimento de que as pessoas não estão apenas expostas ao sarampo nos países onde este se está a propagar, mas também nos aviões e durante as viagens.
"Estamos a assistir a uma mudança de surtos localizados para a transmissão em trânsito" e as autoridades parecem estar a responder a isso, disse Darcy-Mahoney.
Tal como as recomendações da União Europeia, o aviso de viagem norte-americano aconselha duas doses para todos os americanos com um ano de idade ou mais e uma dose antecipada para bebés viajantes com idades compreendidas entre os seis e os 11 meses.
Entretanto, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) recomenda que os viajantes se certifiquem de que têm as vacinas em dia antes de se deslocarem ao estrangeiro.
Até agora, este ano, os Estados Unidos registaram mais de mil casos de sarampo e a União Europeia mais de 5500 casos.