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Nova esperança no tratamento do Alzheimer

Médico analisa um exame ao cérebro
Médico analisa um exame ao cérebro Direitos de autor Matt York/Copyright 2018 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Matt York/Copyright 2018 The AP. All rights reserved
De Nara Madeira com AP
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Farmacêutica dos EUA anuncia novo medicamento para retardar a progressão do Alzheimer, após fim da fase de ensaios clínicos.

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Não é cem por cento fiável mas é uma esperança no tratamento do Alzheimer. Uma farmacêutica dos EUA, a Eli Lilly, anunciou um novo medicamento -  donanemab - para retardar a progressão da doença.

Um ensaio clínico, feito com 1200 participantes, com idades entre os 60 e os 85 anos, que ainda não tinham atingido uma fase avançada da doença, revelou uma redução de 36%. Ao longo de 18 meses, foi também analisada a capacidade de realizar tarefas quotidianas: conduzir, conversar, realizar atividades de lazer e gerir as finanças. Os participantes que receberam o tratamento mostraram uma redução de 40% no declínio da sua capacidade de realizá-las.

A Eli Lilly planeia apresentar um pedido de autorização à istração de Medicamentos dos EUA (FDA) ainda este trimestre e a nível mundial "o mais rapidamente possível". 

Penso que este tratamento tem o potencial de melhorar, significativamente, a vida dos doentes e das suas famílias.
Doutor Marc Busche
University College London

De acordo com a empresa pode haver efeitos secundários graves, como edemas e hemorragias. Três participantes nos testes faleceram.

Os avanços no tratamento do Alzheimer

Outros dois tratamentos, desenvolvidos pelas empresas farmacêuticas Eisai (do Japão) e Biogen (dos EUA), foram recentemente aprovados por terras do "tio Sam". São eles o Leqembi, certificado em janeiro de 2023 e, antes disso (junho de 2021), o Aduhelm. Este último no fugiu à controvérsia com muitos especialistas a criticar a falta de provas da sua eficácia. 

O lecanemab foi o primeiro a demonstrar, claramente, uma redução do declínio cognitivo (em 27%) num ensaio clínico.

A doença de Alzheimer, para a qual não há cura, é neurodegenerativa e afeta dezenas de milhões de pessoas, em todo o mundo. Inicialmente, é caracterizada pela perda de memória, mas os doentes perdem, gradualmente, a capacidade de viver "normalmente".

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