A reportagem, que utilizava fraudulentamente a marca e o logótipo da Euronews, afirmava que a Roménia tinha alertado a França para a interferência nas recentes eleições presidenciais.
As autoridades romenas e sas refutaram o conteúdo de um vídeo falso, apresentado como sendo da Euronews, que foi visto publicado em vários canais pró-russos do Telegram no início da semana. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Roménia advertiu que este é um exemplo da guerra híbrida russa.
O vídeo falsificado utiliza fraudulentamente a marca e o logótipo da Euronews e afirma que a Roménia alertou as autoridades sas para a interferência na segunda volta das eleições presidenciais romenas, no domingo ado. Embora a Roménia tenha denunciado a interferência eleitoral, na realidade acusou a Rússia e não a França.
O antigo comandante do exército americano na Europa, Ben Hodges, explicou à Euronews porque é que a Rússia recorre frequentemente à guerra híbrida: “A Rússia está sempre em guerra, mas não é sempre com bombas, aviões e artilharia”, explica. “Por causa do imperialismo, acreditam que têm direito a tudo à sua volta. E, por isso, usam tudo: desinformação, actividades criminosas, destruição de infra-estruturas, violação do espaço aéreo”, acrescenta.
A desinformação e a manipulação da informação têm sido uma arma fundamental no arsenal da guerra híbrida. O especialista em ciberespaço Pavel Tal sublinha que a educação e o o a informações fiáveis são defesas fundamentais contra a desinformação: “Na era da guerra híbrida, das notícias falsas, da desinformação e dos conteúdos gerados por IA, é muito importante ter conteúdos autênticos e originais e meios de comunicação social”, frisa.
As autoridades moldavas tafirmam ser alvo frequente de atos de guerra híbrida por parte da Rússia e das forças pró-russas. O ministro da Defesa do país alertou para o facto de a desinformação ter o potencial de desestabilizar as nações.
“Para combater esta desinformação, pedimos aos cidadãos que obtenham informações de fontes credíveis”, diz o ministro moldavo da Defesa Anatolie Nosatyi. “Também controlamos que a desinformação não ultrae os limites possíveis, que não incite os cidadãos ao ódio ou a outras actividades que vão contra a lei”.