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Reintke, dos Verdes, promete manter a UE no caminho certo para a neutralidade climática apesar da reação da direita

Terry Reintke da Alemanha, Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia, no Parlamento Europeu, terça-feira, 16 de janeiro de 2024 em Estrasburgo, leste da França
Terry Reintke da Alemanha, Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia, no Parlamento Europeu, terça-feira, 16 de janeiro de 2024 em Estrasburgo, leste da França Direitos de autor Jean-Francois Badias/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Jean-Francois Badias/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
De Mared Gwyn Jones
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Terry Reintke, dos Verdes, apresentou o seu partido como o antídoto para as forças “de direita, autoritárias” que estão a tentar enfraquecer a ação climática, na campanha para as eleições europeias de junho.

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Em entrevista à Euronews, na quinta-feira, a alemã de 36 anos — uma das duas principais candidatas apresentadas pelos Verdes Europeus para as eleições de junho — apresentou a sua visão para defender o ameaçado Pacto Ecológico Europeu, o plano da UE para se tornar o primeiro continente neutro em termos climáticos.

Nos últimos meses, o partido de Reintke tem criticado o Partido Popular Europeu (PPE) de centro-direita - que se encaminha para o topo das sondagens para junho e continuará a ser a maior fação do Parlamento - por aquilo que descreve como tentativas de enfraquecer o Pacto Ecológico Europeu em resposta a uma onda de manifestações entre os agricultores.

Os protestos dos agricultores levaram a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a recuar gradualmente em alguns dos seus compromissos ambientais com concessões, incluindo o aliviar dos requisitos ecológicos para aceder a subsídios como parte das medidas mais abrangentes para reduzir a carga istrativa dos agricultores.

As soluções de Reintke incluem “remodelar” os subsídios agrícolas do bloco para distribuir os fundos de acordo com indicadores ecológicos e sociais - e não com a dimensão das propriedades rurais.

“As grandes agro-empresas recebem basicamente a maior parte dos subsídios agrícolas. E gostaríamos de reverter isso, por exemplo, colocando uma condicionalidade quando se trata de padrões ecológicos e sociais”, explicou Reinke, acrescentando que os Verdes também apoiaram um limite máximo para os subsídios para garantir uma distribuição mais justa às propriedades rurais familiares mais pequenas na Europa.

Reintke também elogiou o Pacto Ecológico Europeu como uma “parte do enigma de tornar a Europa um continente mais seguro”, e como a única maneira de restaurar a vantagem industrial competitiva do continente.

“Digo sempre que o Pacto Ecológico Europeu e a questão da segurança na Europa são dois lados da mesma moeda”, explicou Reintke, referindo-se à forma como a Europa se tornou “vulnerável” por causa da dependência das importações de combustíveis fósseis russos nos anos que antecederam a invasão em grande escala do Kremlin à Ucrânia, em 2022.

"O Pacto Ecológico Europeu, a energia eólica e solar, uma economia sustentável e circular (...), fontes de energia que não dependam de autocratas, fazem parte de uma estratégia de segurança de que a Europa necessita urgentemente, porque vemos que o mundo está a tornar-se um lugar mais inseguro".

Acrescentou ainda que o Pacto Ecológico Europeu é a única estratégia europeia viável para garantir que o bloco pode competir com potências mundiais, como a China e os EUA, no desenvolvimento e implantação de energias limpas como o hidrogénio verde e as tecnologias de baterias.

“Ter um programa de investimento maciço a nível europeu que incentive os Estados-membros a seguir esse caminho (das tecnologias limpas) (...) é crucial”, disse Reintke, apresentando o Pacto Ecológico Europeu como a única maneira de a Europa competir com as indústrias fortemente subsidiadas da China e dos EUA.

Nos EUA, a Lei de Redução da Inflação (IRA) - o atrativo plano de subsídios verdes da istração Biden que oferece generosos benefícios fiscais e descontos para as tecnologias verdes fabricadas na América - provocou receios de um êxodo industrial para fora da Europa e levou a UE a introduzir propostas contrárias, como o Regulamento Indústria de Impacto Zero e o ato legislativo europeu sobre matérias-primas críticas.

O bloco também lançou recentemente investigações sobre subsídios estatais chineses a veículos elétricos, painéis solares e turbinas eólicas receando que a indústria da UE seja inundada por importações baratas.

O antídoto para um 'retrocesso' de direita

Reintke disse ainda que votar nos Verdes é a melhor maneira de “defender a democracia” contra o “retrocesso da direita contra a democracia, o Estado de direito e a liberdade na Europa”.

"Os cidadãos podem escolher se querem ter uma maioria de direita no Parlamento Europeu, com forças autoritárias e de extrema-direita a influenciar o programa da Comissão Europeia (...) ou (...) se querem ter políticas progressistas, orientadas para o futuro", acrescentou.

Terry Reintke, da Alemanha, e Bas Eickhout, dos Países Baixos, festejam depois de terem sido eleitos como candidatos principais do Partido dos Verdes para as europeias
Terry Reintke, da Alemanha, e Bas Eickhout, dos Países Baixos, festejam depois de terem sido eleitos como candidatos principais do Partido dos Verdes para as europeiasLaurent Cipriani/AP

Embora reconhecendo os sucessos da chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, atualmente em campanha pela reeleição, também a criticou por ter perdido "força" durante o seu mandato.

“Mentiria se dissesse que ela [von der Leyen] não avançou coisas muito positivas nestes cinco anos, mas ao mesmo tempo, pudemos ver que especialmente no final da legislatura, ela realmente perdeu força”, disse, referindo-se ao ataque do seu partido contra o Pacto Ecológico Europeu e às tentativas de derrubar a lei da Recuperação da Natureza, um projeto de lei destinado a restaurar pelo menos 20% das áreas terrestres e marítimas da União Europeia até 2030.

Von der Leyen compromete-se, no entanto, a continuar a defender o Pacto Ecológico Europeu como um “modelo de crescimento limpo” na sua campanha.

Questionada sobre a resposta da UE ao conflito que assola o Médio Oriente e se o bloco deveria considerar a possibilidade de aplicar sanções a Israel pela sua resposta em Gaza aos ataques do Hamas de 7 de outubro, Reintke responde: "Penso que devemos exercer pressão sobre Israel".

Defendeu também que o bloco poderia usar o seu acordo comercial, o Acordo de Associação UE-Israel, para exercer pressão sobre Telavive, uma proposta apresentada pela primeira vez pela Irlanda e pela Espanha, dos críticos mais ferozes do bloco à guerra de Netanyahu em Gaza.

"Deveríamos, por exemplo, utilizar o Acordo de Associação que temos para dizer que o que está a acontecer neste momento não é bom nem para a segurança de Israel, nem para os cidadãos israelitas", afirmou Reintke.

Esta entrevista faz parte de uma série em curso com todos os Spitzenkandidaten. A entrevista completa com Terry Reintke vai para o ar na Euronews no dia 10 de maio.

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