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Médicos recém-licenciados obrigados a trabalhar no serviço público de saúde

Manifestação de estudantes de medicina em Tirana
Manifestação de estudantes de medicina em Tirana Direitos de autor Euronews Albânia
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Estudantes de medicina na Albânia protestam contra nova lei que os obriga a trabalhar no serviço público

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Estudantes de medicina na Albânia ameaçam boicotar o novo ano letivo. Protestam contra a lei que obriga os médicos a trabalhar no serviço público de saúde albanês durante cinco anos após a licenciatura. A legislação foi aprovada esta sexta-feira pelo parlamento.

Os alunos dizem que esta lei "é injusta e inconstitucional, violando os direitos humanos", mas a ministra albanesa da Educação discorda: "A lei não é inconstitucional. A lei dá-lhes a oportunidade de escolher," diz Evis Kushi.

Aos estudantes são dadas duas opções: contrato com o Estado ou pagar a totalidade das propinas.

Uma ou outra opção será assumida num acordo com a Universidade de Medicina de Tirana - a única instituição pública na Albânia que ensina a especialidade - a ser assinado antes do início do próximo ano académico.

A fuga de cérebros de médicos é a principal razão por detrás da decisão do governo.

Mais de três mil médicos deixaram a Albânia na última década. Dados divulgados pela Associação de Médicos Albaneses na Europa que pede uma estratégia diferente para manter os profissionais no país.

Na Albânia, há 1,93 médicos por cada 1000 habitantes, um número baixo em comparação com outros países da região dos Balcãs (2,6) e com os países ocidentais mais ricos (3,6).

Para tentar travar a saída de profissionais de saúde, o Governo aumentou os salários em abril ado, elevando o salário de um médico de clínica geral para cerca de 1.300 euros e o de um enfermeiro para cerca de 850 euros por mês. O salário médio na Albânia é de cerca de 550 euros.

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