{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2015/02/04/luta-contra-o-cancro-sete-razes-para-acreditar" }, "headline": "Luta contra o cancro: Sete raz\u00f5es para acreditar", "description": "No dia mundial do cancro, conhe\u00e7a sete raz\u00f5es para acreditar nos esfor\u00e7os da comunidade cient\u00edfica no combate \u00e0 doen\u00e7a.", "articleBody": "Celebra-se hoje, 4 de fevereiro, o Dia Mundial da Luta contra o Cancro. S\u00f3 na Uni\u00e3o Europeia, a doen\u00e7a \u00e9 a causa de cerca de um quarto das mortes, como lembra o Parlamento Europeu. #WorldCancerDay: With 1.3 million fatalities in 2011, #Cancer is cause of 26% of #EU deaths http://t.co/gejwnsDf9j pic.twitter.com/OltsxTYNzI\u2014 European Parliament (@Europarl_EN) February 4, 2015 #WorldCancerDay: do you know the European Code Against Cancer? Prevention starts with you: 12 ways to reduce risk http://t.co/Tegz7C17Uo\u2014 Martin Schulz (@MartinSchulz) February 4, 2015 Prevenir \u00e9 sempre a melhor arma contra o cancro. Todos sabemos que n\u00e3o fumar, ter uma alimenta\u00e7\u00e3o e um estilo de vida saud\u00e1veis s\u00e3o gestos fundamentais para diminuir as hip\u00f3teses de virmos a contrair a doen\u00e7a. Se \u00e9 verdade que a preven\u00e7\u00e3o \u00e9 essencial e n\u00e3o pode ser descurada, tamb\u00e9m \u00e9 verdade que os tratamentos tiveram um avan\u00e7o consider\u00e1vel e as previs\u00f5es apontam para que se morra cada vez menos de cancro. Apresentamos aqui sete raz\u00f5es, recolhidas um pouco todo o mundo, para continuar a apoiar a luta contra a doen\u00e7a. Em 2050, todos os pacientes com menos de 80 anos conseguir\u00e3o ser curados \u00c9 o que diz um estudo conjunto de duas universidades brit\u00e2nicas, que demonstram que os atuais avan\u00e7os fazem prever um prazo de 20 a 30 anos at\u00e9 que a cura seja poss\u00edvel para todos os pacientes de cancro com menos de 80 anos. Metade dos pacientes sobrevive pelo menos 10 anos A conclus\u00e3o \u00e9 da Cancer Research UK, uma organiza\u00e7\u00e3o brit\u00e2nica fundada em 2002 e considerada a maior ONG mundial de combate ao cancro. Para os peritos desta organiza\u00e7\u00e3o, o objetivo \u00e9 ambicioso: aumentar a taxa de sobreviv\u00eancia para os 75% nos pr\u00f3ximos 20 anos. Em 1970, apenas um quarto dos pacientes de cancro sobrevivia 10 anos \u00e0 doen\u00e7a. Se o cancro dos test\u00edculos \u00e9 o que tem maior percentagem de cura (98%), os do p\u00e2ncreas (1%) e pulm\u00e3o (5%) continuam a ter uma esperan\u00e7a de cura muito baixa. Vivemos mais tempo Sim, a probabilidade de, em algum ponto da nossa vida, virmos a contrair um cancro continua a ser elevada. No caso do Reino Unido, ainda segundo n\u00fameros divulgados agora pela Cancer Research UK, o cancro dever\u00e1 atingir, em m\u00e9dia, metade da popula\u00e7\u00e3o. Mas a principal raz\u00e3o para isso acontecer \u00e9, justamente, o aumento da esperan\u00e7a de vida e o facto de cada vez mais pessoas chegarem a uma idade avan\u00e7ada. H\u00e1 menos cancros entre os jovens Outra estat\u00edstica, tamb\u00e9m da Cancer Research UK diz que, nos \u00faltimos 40 anos, as mortes por cancro nas crian\u00e7as e jovens ca\u00edram cerca de 60 por cento. O maior avan\u00e7o deu-se no tratamento da leucemia. O cancro continua, no entanto, a ser a principal causa de morte junto da popula\u00e7\u00e3o mais jovem, pelo menos no Reino Unido. Podemos prevenir metade dos cancros A ag\u00eancia da Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Sa\u00fade especializada no combate ao cancro emitiu um comunicado em que diz discordar com o estudo da Universidade Johns Hopkins, muito divulgado pelos media, segundo o qual a maioria dos cancros se deveria a fatores aleat\u00f3rios ou, numa linguagem mais simples, \u00e0 \u201cfalta de sorte\u201d. A preven\u00e7\u00e3o continua a ser a melhor arma. Thank you for all your Qs and for following our #WorldCancerDay Twitter Chat in the last 90 mins. #AskWHO pic.twitter.com/V1s6ebubtm\u2014 WHO (@WHO) February 4, 2015 As estrat\u00e9gias de combate ao cancro s\u00e3o baratas para os Estados O maior investimento dos governos no combate ao cancro \u00e9 um dos fatores a fazer com que todas as estat\u00edsticas tenham vindo a melhorar. Mas, segundo a Union for International Cancer Control, uma organiza\u00e7\u00e3o com base nos Estados Unidos, as estrat\u00e9gias mais importantes e vitais para a preven\u00e7\u00e3o do cancro est\u00e3o longe de arruinar os cofres dos Estados. Incluem a aplica\u00e7\u00e3o de impostos mais elevados sobre o tabaco, a vacina\u00e7\u00e3o sistem\u00e1tica contra a Hepatite B e o papilomav\u00edrus humano (HPV) e o rastreio ass\u00edduo dos cancros do c\u00f3lon, \u00fatero e mama. Segundo esta organiza\u00e7\u00e3o, um investimento anual de 16 mil milh\u00f5es de euros pode fazer o n\u00famero de cancros baixar em 30%, a n\u00edvel global.\u0022 Esperan\u00e7a para o cora\u00e7\u00e3o Os medicamentos contra o cancro s\u00e3o, muitas vezes, agressivos para o cora\u00e7\u00e3o e podem estar na base de doen\u00e7as card\u00edacas, mas uma nova esperan\u00e7a surgiu: Alessandra Ghigo, investigadora na Universidade de Turim, est\u00e1 a desenvolver uma nova mol\u00e9cula que n\u00e3o s\u00f3 protege o cora\u00e7\u00e3o como \u00e9 eficaz na elimina\u00e7\u00e3o do tumor. Todas estas s\u00e3o raz\u00f5es para acreditarmos na luta contra o cancro e n\u00e3o esquecermos que a preven\u00e7\u00e3o \u00e9 mesmo o melhor rem\u00e9dio. A investiga\u00e7\u00e3o avan\u00e7a cada vez mais, mas o caminho a percorrer \u00e9 ainda longo.", "dateCreated": "2015-02-04T16:05:49+01:00", "dateModified": "2015-02-04T16:05:49+01:00", "datePublished": "2015-02-04T16:05:49+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F298186%2F1440x810_298186.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "No dia mundial do cancro, conhe\u00e7a sete raz\u00f5es para acreditar nos esfor\u00e7os da comunidade cient\u00edfica no combate \u00e0 doen\u00e7a.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F298186%2F432x243_298186.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Figueira", "givenName": "Ricardo", "name": "Ricardo Figueira", "url": "/perfis/258", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@rfigueira", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Luta contra o cancro: Sete razões para acreditar

Luta contra o cancro: Sete razões para acreditar
Direitos de autor 
De Ricardo Figueira
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

No dia mundial do cancro, conheça sete razões para acreditar nos esforços da comunidade científica no combate à doença.

PUBLICIDADE

Celebra-se hoje, 4 de fevereiro, o Dia Mundial da Luta contra o Cancro. Só na União Europeia, a doença é a causa de cerca de um quarto das mortes, como lembra o Parlamento Europeu.

#WorldCancerDay: With 1.3 million fatalities in 2011, #Cancer is cause of 26% of #EU deaths http://t.co/gejwnsDf9jpic.twitter.com/OltsxTYNzI

— European Parliament (@Europarl_EN) February 4, 2015

#WorldCancerDay: do you know the European Code Against Cancer? Prevention starts with you: 12 ways to reduce risk http://t.co/Tegz7C17Uo

— Martin Schulz (@MartinSchulz) February 4, 2015

Prevenir é sempre a melhor arma contra o cancro. Todos sabemos que não fumar, ter uma alimentação e um estilo de vida saudáveis são gestos fundamentais para diminuir as hipóteses de virmos a contrair a doença.

Se é verdade que a prevenção é essencial e não pode ser descurada, também é verdade que os tratamentos tiveram um avanço considerável e as previsões apontam para que se morra cada vez menos de cancro. Apresentamos aqui sete razões, recolhidas um pouco todo o mundo, para continuar a apoiar a luta contra a doença.

Em 2050, todos os pacientes com menos de 80 anos conseguirão ser curados

É o que diz um estudo conjunto de duas universidades britânicas, que demonstram que os atuais avanços fazem prever um prazo de 20 a 30 anos até que a cura seja possível para todos os pacientes de cancro com menos de 80 anos.

Metade dos pacientes sobrevive pelo menos 10 anos

A conclusão é da Cancer Research UK, uma organização britânica fundada em 2002 e considerada a maior ONG mundial de combate ao cancro. Para os peritos desta organização, o objetivo é ambicioso: aumentar a taxa de sobrevivência para os 75% nos próximos 20 anos. Em 1970, apenas um quarto dos pacientes de cancro sobrevivia 10 anos à doença.

Se o cancro dos testículos é o que tem maior percentagem de cura (98%), os do pâncreas (1%) e pulmão (5%) continuam a ter uma esperança de cura muito baixa.

Vivemos mais tempo

Sim, a probabilidade de, em algum ponto da nossa vida, virmos a contrair um cancro continua a ser elevada. No caso do Reino Unido, ainda segundo números divulgados agora pela Cancer Research UK, o cancro deverá atingir, em média, metade da população. Mas a principal razão para isso acontecer é, justamente, o aumento da esperança de vida e o facto de cada vez mais pessoas chegarem a uma idade avançada.

Há menos cancros entre os jovens

Outra estatística, também da Cancer Research UK diz que, nos últimos 40 anos, as mortes por cancro nas crianças e jovens caíram cerca de 60 por cento. O maior avanço deu-se no tratamento da leucemia. O cancro continua, no entanto, a ser a principal causa de morte junto da população mais jovem, pelo menos no Reino Unido.

Podemos prevenir metade dos cancros

A agência da Organização Mundial de Saúde especializada no combate ao cancro emitiu um comunicado em que diz discordar com o estudo da Universidade Johns Hopkins, muito divulgado pelos media, segundo o qual a maioria dos cancros se deveria a fatores aleatórios ou, numa linguagem mais simples, à “falta de sorte”. A prevenção continua a ser a melhor arma.

Thank you for all your Qs and for following our #WorldCancerDay Twitter Chat in the last 90 mins. #AskWHOpic.twitter.com/V1s6ebubtm

— WHO (@WHO) February 4, 2015

As estratégias de combate ao cancro são baratas para os Estados

O maior investimento dos governos no combate ao cancro é um dos fatores a fazer com que todas as estatísticas tenham vindo a melhorar. Mas, segundo a Union for International Cancer Control, uma organização com base nos Estados Unidos, as estratégias mais importantes e vitais para a prevenção do cancro estão longe de arruinar os cofres dos Estados. Incluem a aplicação de impostos mais elevados sobre o tabaco, a vacinação sistemática contra a Hepatite B e o papilomavírus humano (HPV) e o rastreio assíduo dos cancros do cólon, útero e mama.

Segundo esta organização, um investimento anual de 16 mil milhões de euros pode fazer o número de cancros baixar em 30%, a nível global."

Esperança para o coração

Os medicamentos contra o cancro são, muitas vezes, agressivos para o coração e podem estar na base de doenças cardíacas, mas uma nova esperança surgiu: Alessandra Ghigo, investigadora na Universidade de Turim, está a desenvolver uma nova molécula que não só protege o coração como é eficaz na eliminação do tumor.

Todas estas são razões para acreditarmos na luta contra o cancro e não esquecermos que a prevenção é mesmo o melhor remédio. A investigação avança cada vez mais, mas o caminho a percorrer é ainda longo.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Balões voam na Turquia em apoio a crianças com cancro

Antigo presidente dos EUA Joe Biden diagnosticado com cancro da próstata agressivo

Morreu "Pepe" Mujica, o presidente uruguaio que se tornou uma referência para a esquerda